Gestão de pneus é essencial para a economia de transportadoras

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Gerente Nacional da Vipal Borrachas aponta pontos fundamentais para a saúde financeira de uma frota

Entre transportadores é consenso que os pneus representam um dos maiores custos dentro de uma frota, representando, na maioria das vezes, o segundo ou terceiro maior gasto de uma transportadora. A solução para isso? Economizar. Porém, considerando isso e o custo do frete, como o pneu pode ajudar na redução dos custos operacionais? Realizando uma gestão de pneus adequada ao negócio.

Especialista no assunto, o Gerente Nacional de Frotas da Vipal Borrachas, André Nedeff, aponta os principais pontos para se obter uma melhor eficiência do pneu nos custos da frota. O primeiro item é entender que o pneu deve ser analisado como parte integrante do patrimônio da empresa, bem como o entendimento de que a melhor forma de se ter um retorno positivo sobre o investimento é utilizá-lo de forma a extrair o maior rendimento e o máximo desempenho de cada pneu.

Custo por quilômetro

“O pneu novo deve ser analisado não pelo seu valor inicial, mas, sim, pelo seu menor CPK, que quer dizer ‘custo por quilômetro rodado’”. Segundo Nedeff, “deve-se sempre levar em consideração o ciclo de vida total do pneu e o desempenho dele enquanto novo, somado às consequentes reformas que atingirá. Fazendo-se isso, atingir o maior índice de reformas é, sem sombra de dúvidas, uma das melhores maneiras de se obter menor depreciação do patrimônio”.

O pneu possui características estruturais próprias, como capacidade de carga, velocidade, posição, entre outros, que devem ser consideradas, além do desenho correto para cada aplicação. Não atentar a essas características pode acarretar em perda para o transportador. “Nos últimos dez anos, a população total dos pneus de carga que circula pelo país teve uma perda de quase uma vida, ou seja, a recapabilidade média, que era de aproximadamente 2,5 reformas, atualmente está em índices próximos de 1,6 reformas por pneu rodando”, informa Nedeff.

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Manutenção preventiva

Uma das melhores maneiras de se entender o que está acontecendo com os pneus é começar a organizar um plano de manutenção preventiva e analisar a sucata. A partir disso, é possível avaliar com mais assertividade tópicos como geometria, alinhamento, balanceamento, freios e suspensão. “Se alguns desses componentes não estiverem bem ajustados, com a manutenção em dia, aos poucos o rendimento dos pneus vai sendo afetado, abreviando sua vida útil”, aponta o especialista.

Tendo uma boa manutenção preventiva, é possível atuar sempre com agilidade sobre esses componentes. “Além de um plano de manutenção bem definido, qualificar a mão de obra que atua nessas atividades é essencial”, destaca Nedeff. “Com pessoas capacitadas e constantemente sendo treinadas, mesmo ações corretivas feitas com agilidade podem evitar que um pneu tenha sua vida abreviada e consiga se otimizar o desempenho de cada produto”.

Fatores que devem ser considerados na manutenção de um pneu:

  • rodízio dos pneus;
  • montagem e desmontagem com equipamentos corretos;
  • momento certo da retirada dos pneus para reforma;
  • observação do TWI (indicador de desgaste da banda de rodagem);
  • treinamento dos motoristas para que conheçam a maneira correta de uso dos pneus e os cuidados durante a condução do veículo;
  • constante verificação da presença de objetos entre os pneus (pregos, parafusos na banda de rodagem, condição dos bicos/ventis, etc.);
  • calibragem correta.

“Um pneu com baixa pressão pode perder até 30% da sua vida útil”, mostra Nedeff. “Igualmente, eixos duplos mal emparelhados devido a diferenças de desenho, altura ou construção podem causar uma redução de até 25% na quilometragem final do pneu, enquanto que um desalinhamento lateral no veículo pode causar uma redução de até 35% neste quesito”. Ainda, o profissional diz que, por exemplo, a falta de rodízio ou um rodízio inadequado pode reduzir em até 20% o desempenho quilométrico.

Indicadores

Para que o transportador possa saber o que controlar na gestão dos pneus de sua frota é fundamental que a empresa consiga monitorar alguns indicadores que servem de base para o bom andamento dessa atividade. Há softwares específicos, bem como equipes dedicadas a realizar este controle. Assim, é possível verificar, por exemplo, quais indicadores são importantes para cada empresa em função do seu segmento e área de atuação, o qual pode ter particularidades que façam optar pelos mais variados indicadores.

Alguns indicadores, entretanto, devem ser considerados sempre, como o CPK, a vida útil do pneu e o índice de sucateamento, bem como os motivos que levam a isso. No entendimento da Vipal, “entender e controlar os motivos que tornaram a perda prematura de cada pneu, de forma a se conseguir atuar sobre o problema, é capaz de gerar planos de ação para o transportador que permitam evitar a repetição dos problemas e seus irreversíveis prejuízos”.

A Vipal conta com um software exclusivo para gestão de pneus: o Pneuplus , que é personalizável para todos os tamanhos de frota e disponível para conhecimento através da Vipal Rede Autorizada, rede de reformadores mantida pela Vipal (cerca de 300 na América Latina, sendo 200 no Brasil).

“A eficiência no uso correto dos pneus passa pela necessidade de ter parcerias com empresas e profissionais que realmente agreguem qualidade e resultado para os transportadores”, destaca Nedeff. E como fazer isso? O Gerente da empresa tem a resposta: “Não use a intuição, use a opinião de quem entende do assunto”.

Vipal Resolve

A Vipal Borrachas, na posição de líder na América Latina e uma das maiores fabricantes mundiais de produtos para a reforma de pneus, lançou, em maio, a Vipal Resolve , “a rede social do mercado transportador”, como já vem sendo chamada. A novidade surge como uma plataforma interativa que ajuda os profissionais de gestão de frotas na resolução dos dilemas de sua rotina de trabalho. Dentre os temas que mais levantam questionamentos na Vipal Resolve entre os usuários estão, justamente, Desempenho quilométrico, Reforma de pneus e Manutenção.
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