Tendências em Supply Chain para 2025: tecnologia e sustentabilidade no centro das operações
*Por Ricardo Simonian, Country Manager Brasil e Transformation Lead Latam da CHEP
A logística e o supply chain vivem um momento decisivo em 2025. As pressões por operações mais ágeis, eficientes e, especialmente, sustentáveis nunca foram tão intensas. O papel central das empresas no enfrentamento da mudança climática e na promoção de práticas mais responsáveis é inegável. Nesse cenário, a CHEP, empresa de logística sustentável por meio do compartilhamento e reutilização de paletes, se consolida como referência mundial em soluções de economia circular. À medida que o setor se adapta a essa nova realidade, é fundamental destacar algumas das tendências que serão determinantes para a transformação de nossa indústria, com um foco especial em práticas ESG (ambientais, sociais e de governança).
Sustentabilidade em Supply Chain: o imperativo ESG
A sustentabilidade não é mais um diferencial competitivo, mas sim um imperativo estratégico. O compromisso com metas ambientais, sociais e de governança é uma força motriz que impulsiona o setor logístico. À medida que as empresas se adaptam às expectativas de consumidores mais conscientes e a pressões regulatórias crescentes, é evidente que a sustentabilidade será ainda mais integrada às operações logísticas.
O modelo de economia circular, com seu enfoque na reutilização de recursos e redução de desperdícios, está ganhando força. A CHEP, com sua abordagem inovadora de pooling de paletes (compartilhamento e reutilização de equipamentos), exemplifica como práticas sustentáveis podem ser integradas a toda a cadeia de suprimentos, promovendo não apenas uma economia mais eficiente, mas também mais responsável.
Em 2025, a transparência será um valor ainda mais importante, com as empresas adotando tecnologias que permitem o rastreamento detalhado de suas cadeias de suprimentos. Relatórios de sustentabilidade mais precisos, alinhados às demandas de consumidores e investidores, serão cruciais para garantir a confiança no modelo de negócios de qualquer organização.
Inteligência Artificial e Machine Learning
A digitalização da logística, por meio de inteligência artificial (IA) e machine learning, está rapidamente se tornando uma realidade. Essas tecnologias estão transformando a forma como monitoramos estoques, otimizamos rotas e, claro, como gerenciamos riscos. Em 2025, espera-se que esses sistemas se tornem ainda mais sofisticados, permitindo uma previsão mais precisa da demanda, melhor utilização de recursos e, consequentemente, menores custos.
Essas inovações tecnológicas são essenciais para o avanço das metas ESG. A otimização do consumo de combustíveis, a redução do desperdício e o aumento da eficiência operacional são apenas algumas das formas pelas quais a IA pode contribuir para a sustentabilidade em supply chain. Na CHEP, estamos utilizando ferramentas digitais avançadas para criar redes colaborativas que não apenas reduzem emissões de carbono, mas também minimizam desperdícios, fazendo a diferença em um mundo que precisa de soluções mais verdes e eficientes.
Servitização: o futuro da logística baseado em serviços
Uma tendência cada vez mais forte no setor logístico para 2025 é a servitização, que transforma a venda de produtos em ofertas de serviços integrados, promovendo maior eficiência operacional, redução de custos e sustentabilidade. Esse modelo permite que empresas deixem de adquirir ativos físicos para, em vez disso, utilizá-los sob demanda, pagando apenas pelo uso. No setor logístico, isso se traduz em soluções como gestão inteligente de frotas, rastreamento de cargas em tempo real e otimização de estoques via plataformas digitais. Segundo um estudo da McKinsey & Company, empresas que adotam a servitização podem reduzir seus custos operacionais em até 30%, além de melhorar a eficiência da cadeia de suprimentos.
A CHEP já aplica esse conceito por meio do seu modelo de pooling de paletes e contentores, que elimina a necessidade de aquisição de ativos e promove o reuso eficiente dos recursos, reduzindo o desperdício e a pegada de carbono das operações logísticas. Além disso, um relatório da Deloitte, que aborda a produtividade na cadeia de construção, indica que a servitização pode contribuir na produtividade das operações com uma redução significativa no desperdício de materiais, fortalecendo a economia circular e impulsionando cadeias de suprimentos mais resilientes, flexíveis e alinhadas às práticas ESG.
À medida que 2025 se desenrola, é claro que a logística não será mais apenas sobre mover mercadorias de um ponto a outro. A logística do futuro será sobre como podemos fazer isso de maneira mais eficiente, mais segura e, acima de tudo, mais sustentável. Na CHEP, continuamos a investir em soluções inovadoras que não só atendem às demandas do mercado, mas também contribuem significativamente para a construção de um futuro mais verde e equilibrado.