Freto cresce 64,6% em toneladas contratadas junto à indústria de Mineração e Siderurgia no primeiro semestre de 2025
São Paulo, Agosto de 2025. A digitalização da logística tem sido uma importante forma de redução de custos para a indústria brasileira, enquanto os cenários interno e externo apresentam desafios. Para o Freto, transportadora digital fundada em 2019 que iniciou, em 2024, uma ofensiva pela eficiência operacional dos fretes rodoviários nos setores de Mineração e Siderurgia, os resultados têm sido positivos. Somando-se o minério de ferro, produtos siderúrgicos e insumos como calcário, chapas de aço e sucata, o volume transportado de cargas cresceu 64,6% em relação ao mesmo período de 2024. Os dois primeiros insumos correspondem a 90% do total carregado junto ao setor industrial.
Atingindo um índice de efetividade de entregas de 99,97%, Thomas Gautier, CEO do Freto, explica que o diferencial do Freto está na eficiência operacional. “O segmento de mineração exige agilidade, segurança e robustez. Nossos clientes procuram soluções que garantem o caminhão certo, no lugar certo, na hora certa — com o melhor custo-benefício.” Na mineração, o foco de atuação da transportadora está na região Sudeste.
Menos competitiva que o setor de Mineração no cenário global, a siderurgia brasileira é uma das peças que participam do xadrez protagonizado por China e Estados Unidos. Se de um lado o tarifaço de Donald Trump — com alíquotas de até 50% sobre produtos brasileiros — compromete severamente a competitividade das exportações nacionais para os EUA, gerando impacto direto em setores como o de aço semiacabado, de outro, as importações da China seguem crescendo, aumentando a pressão sobre a indústria local.
“Essas tarifas geram um efeito dominó em toda a cadeia. Nesses momentos o controle e redução de custos são fundamentais. Com processos de monitoramento em constante evolução, integração de sistemas e um forte foco em inovação, o investimento em plataformas digitais como a do Freto traz alternativas e soluções para reduzir o custo do frete, que é uma componente grande da estrutura de custos na siderurgia”, aponta Gautier.
A partir do segundo semestre de 2024, a empresa , que focava no escoamento das siderúrgicas, passou a operar também no escoamento das mineradoras no transporte dos seus produtos para os terminais ferroviários que os destinam para os portos de exportação.
“Neste cenário, as empresas do setor siderúrgico mantiveram o volume contratado junto ao Freto no mesmo patamar do ano anterior. Ganhamos novos clientes que compensaram algumas quedas de atividade de outros clientes, e a manutenção do patamar foi justificada por isso”, finaliza o executivo.