Terminal logístico KBT, fruto de parceria entre Klabin, Brado e TCP, registra maior movimentação desde sua inauguração

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Terminal logístico KBT, fruto de parceria entre Klabin, Brado e TCP, registra maior movimentação desde sua inauguração

Exportações de papel e celulose avançaram mais de 20%

 Nesta segunda-feira, 15 de setembro, o terminal logístico intermodal KBT – uma colaboração estratégica entre a Klabin, a Brado Logística e TCP – completa quatro anos, marcando sua história com os melhores índices de produtividade já registrados desde sua inauguração. No primeiro semestre de 2025, foram movimentados 49.646 TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés), número 12% superior aos 44.450 TEUs do mesmo período de 2024. As exportações de papel e celulose também tiveram desempenho expressivo: de 21.216 TEUs no primeiro semestre do ano passado para 23.978 TEUs neste ano, uma alta de 13%.

 “Os aumentos progressivos na movimentação de contêineres, ano após ano, reforçam não apenas o comprometimento da TCP com a excelência e a melhoria contínua dos processos no terminal de Ortigueira, mas também evidenciam a força da colaboração estratégica entre Klabin, Brado e TCP. Essa sinergia operacional tem sido fundamental para garantir fluidez logística, integração entre modais e ganhos consistentes em produtividade e previsibilidade”, comenta Fabio Henrique Mattos, gerente de operações logísticas da TCP.

 “O modelo de negócio da Klabin é integrado, flexível e diversificado, o que permite à Companhia expandir sua atuação continuamente, tanto interna como externamente. O KBT é essencial nesse sentido, pois garantiu ao longo desses quatro anos um crescimento fundamental para a empresa em mercados estratégicos. A sinergia entre as três empresas garante, desde 2021, uma operação que une eficiência, sustentabilidade e resultados que batem recorde ano após ano. Tudo isso é fruto do trabalho árduo de todos os envolvidos no KBT”, afirma Roberto Bisogni, Diretor de Planejamento Operacional e Logística na Klabin.

Esses resultados são reflexo da logística inovadora do KBT, que conecta o terminal de contêineres, administrado pela TCP, ao lado da Unidade Ortigueira da Klabin – com capacidade produtiva de 2,5 milhões de toneladas de papel e celulose por ano – ao Terminal de Contêineres de Paranaguá, por meio da ferrovia operada pela Brado Logística. O grande diferencial foi estruturar um corredor intermodal que reduziu a dependência exclusiva das rodovias, posicionando a ferrovia como protagonista da operação. Em maio deste ano foi registrado um recorde de 31 trações no mês (uma por dia) – cada tração representa uma composição com locomotiva e vagões carregados que saem de Ortigueira com destino ao porto de Paranaguá. Atualmente, o Terminal de Contêineres de Paranaguá é o único terminal portuário da Região Sul a possuir uma conexão direta entre a zona primária e um ramal ferroviário.

 O avanço também pode ser medido pelo número de encostes de trens. De acordo com a Brado Logística, 140 trens provenientes do KBT chegaram à TCP, no primeiro semestre de 2024; já em 2025, foram 152 composições no mesmo período. Esse crescimento refletiu diretamente em uma redução no tráfego rodoviário: a estimativa da Brado é de que aproximadamente 12.232 caminhões tenham deixado de circular entre Ortigueira e Paranaguá no primeiro semestre deste ano, aliviando custos logísticos e a pressão sobre a malha viária no estado.

 Para Giovanni Guidolim, gerente comercial, de logística e de atendimento da TCP, os números alcançados confirmam a relevância estratégica da iniciativa: “por ser feito sob medida (tailor made) para um único cliente, o KBT vem se consolidando ano após ano como referência nacional, provando seu valor com ganhos reais em eficiência e qualidade. O alinhamento entre Klabin, Brado e TCP garante, não apenas crescimento sustentável, mas também operações mais seguras, confiáveis e previsíveis”, explica.

 Sustentabilidade na prática

Priorizar a ferrovia no modelo intermodal também traz benefícios ambientais significativos. De janeiro a julho de 2025, a estimativa é que o transporte de papel e celulose pela ferrovia tenha deixado de emitir cerca de 16 mil toneladas de gás carbônico — volume equivalente à emissão anual de 3,4 mil veículos. De acordo com o cálculo da Brado Logística, seriam necessárias 113,8 mil árvores para neutralizar integralmente esse volume de CO2.

 Graciele Santos, executiva comercial da Brado Logística, ressalta que o KBT é um exemplo de como tecnologia e sustentabilidade podem caminhar juntas. “A capacidade de carga concentrada em um único trem minimiza as emissões de CO2 e ainda contribui para desafogar o fluxo rodoviário. É um exemplo claro de como iniciativas bem estruturadas podem colaborar no enfrentamento das mudanças climáticas”, afirma.

 Os ganhos ambientais também se estendem à infraestrutura portuária. As cargas que chegam a Paranaguá são movimentadas por três guindastes pórticos sobre pneus (RTG) eletrificados, cuja conversão, concluída pela TCP há dois anos, reduziu em 97% as emissões de gás carbônico na operação de cada equipamento.

 Administrado pela TCP, o terminal de contêineres de Ortigueira, que atualmente emprega uma equipe de 98 colaboradores, é um reflexo da consolidação e da crescente complexidade da operação. A expectativa é que o modelo continue impulsionando a produtividade do KBT e a competitividade das exportações de papel e celulose produzidas pela Klabin no mercado nacional e internacional, por meio dos embarques da carga tanto na modalidade de longo curso quanto de cabotagem.

 Conquista inédita

 Em agosto de 2025, o terminal de contêineres em Ortigueira recebeu, de forma inédita, a certificação ISO 9001, que comprova a adoção de elevados padrões de qualidade e o compromisso com a eficiência operacional, a satisfação dos clientes e a melhoria contínua.

 O processo de autoria aconteceu na primeira quinzena de agosto e também avaliou todos os 33 processos do Terminal de Contêineres de Paranaguá, que formam o Sistema de Gestão Integrada (SGI). Com isso, a TCP conquistou a recertificação das normas ISO 9001 (Gestão de Qualidade), ISO 14001 (Gestão Ambiental) e ISO 45001 (Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional).