O crescimento de roubos de cargas é um dos principais problemas encontrados pelo transporte rodoviário, principalmente no Rio de Janeiro, que sofreu mais de dez mil ataques em 2016 – um recorde desde que a estatística começou a ser feita, há 24 anos. De acordo com Polícia Militar, os roubos vem crescendo desde 2011 e, desde então, triplicaram.
As principais cargas roubadas são as de alimentos, cigarros, eletroeletrônicos, produtos farmacêuticos, produtos metalúrgicos, produtos químicos, têxteis e confecções, autopeças e combustíveis.
Gerenciamento de riscos
“Diante de tudo isso, o gerenciamento de riscos é indispensável, inclusive, os modelos usados no Brasil já se tornaram referência mundial nessa prática, principalmente em países como México e Argentina”, explica Cyro Buonavoglia, presidente da Buonny, gerenciadora de riscos em transportes e logística.
O gerenciamento de riscos envolve uma minuciosa análise situacional das operações, bem como a devida aplicação dos procedimentos, treinamento, implantação e manutenção, o que contribui efetivamente para a prevenção e a mitigação das perdas. “Esta afirmação é facilmente percebida quando estabelecemos um comparativo do número de cargas gerenciadas e recuperadas confrontado com o número de perdas”, diz.