Automação da cadeia coureiro-calçadista pode ser conferida na Fimec 2017

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A indústria de calçados produz mais de 900 milhões de pares de sapatos por ano, com capacidade para vestir 100% da demanda interna e ainda exportar para mais de uma centena de países. Com este volume expressivo, é cada vez mais fundamental que suprimentos, indústria de bens de consumo e varejo utilizem a mesma linguagem para gerir os negócios. A padronização da cadeia coureiro-calçadista, por meio da automação dos processos, tem sido a ferramenta mais utilizada.

O grande interesse é refletido no Sistema de Operações Logísticas Automatizadas (Sola), metodologia difundida que permite a leitura dos produtos e volumes com organização e controle da movimentação de mercadorias para gerenciar os negócios, seja para o mercado interno ou externo por meio do uso de códigos de barra padrão GS1. O Projeto que visa a uma cadeia produtiva mais integrada, produtiva e com rastreabilidade mostrará como tudo isso funciona na prática entre os dias 14 e 16 de março, das 13h às 20h, no Estande da Abicalçados na Fábrica Conceito da Fimec 2017, nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo.

Graças aos processos automatizados, é possível gerar registro das informações com exatidão e em tempo real: expedição, entrada e saída de mercadorias, estoque e inventário. Isso permite que os gestores monitorem os negócios e tenham autonomia e poder na tomada de decisões de maneira rápida, eliminando contagens manuais que podem incorrer em inconsistências e perdas.  “Com os recursos oferecidos pelo Sola, é possível reduzir custos e aumentar eficiência no controle e expedição de mercadorias”, explica Ricardo Verza Amaral Melo, executivo de negócios da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil.

A adoção de uma linguagem única e universal permitirá que a indústria calçadista brasileira tenha precisão e agilidade, tanto na troca de informações como no próprio fluxo físico das mercadorias, desde o recebimento da matéria-prima até a entrega do produto final ao varejista. Como os padrões GS1 são globais, permitem que a identificação seja a mesma para o Brasil e para qualquer país do mundo, no caso de exportação. Assim, qualquer sistema de software (ERP – Enterprise Resource Planning) pode implantar o método.