A Aliança Navegação e Logística, líder em cabotagem no Brasil, está confiante com o desempenho do setor e espera crescer entre 3% e 5% este ano. Em 2016, a empresa registrou um crescimento de 7% na cabotagem, mesmo com a economia retraída. Ao todo, foram movimentados 210 mil contêineres, o que representa 15 mil a mais que no ano anterior.
Segundo Marcus Voloch, gerente geral de Mercosul e Cabotagem da Aliança, os setores que mais cresceram foram os de alimentos, químicos e resinas, produtos de limpeza, papelaria, embalagens e material de construção. Um dos destaques foi a ampliação da oferta de serviços no Estado do Pará, a partir de investimentos realizados em Vila do Conde, que conta atualmente com uma escala semanal.
De acordo com Otávio Cabral, gerente da Aliança em Manaus, a empresa opera por semana cerca de 280 TEUs (equivalência a um contêiner de 20 pés) no porto de Vila do Conde, sendo que ainda há um potencial a ser explorado. “Temos uma grande vocação para a cabotagem com o Rio Amazonas, nosso ‘Rio Mar’, com seus quase 7.000km de extensão, dos quais 3.165km estão em território brasileiro”, destaca.
Além da redução de custos em relação ao transporte rodoviário – de 10% a 15% -, a cabotagem une rapidez e economia por meio de um planejamento de operações multimodais, resultando em um meio de transporte sustentável, com baixa emissão de CO2.
Hoje a Aliança dispõe de equipes dedicadas que cobrem boa parte do território nacional, assim como sistemas desenvolvidos sob medida para as particularidades da cabotagem, integrando todas as peças da cadeia do transporte multimodal.
Cerca de 70% de todo o volume transportado pela Aliança é na modalidade “porta”, ou seja, a empresa gerencia o fluxo de transporte desde a fábrica do embarcador até a entrega ao destinatário final. O índice de pontualidade nessas entregas e coletas supera os 95%, na média nacional. Para quem utiliza o transporte marítimo, outras vantagens são a rastreabilidade em qualquer ponto, a integração dos modais para otimização da cadeia logística e menor índice de avarias.