Especialista em tecnologia para gestão de portos comenta os impactos da falta de infraestrutura logística no Brasil
Com a falta de investimento governamental e um ecossistema logístico pouco colaborativo, o setor de logística no Brasil sofre com dificuldades que impactam e encarecem os produtos finais. De acordo com dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), o tempo médio de espera para atração nos portos brasileiros é de 20 horas, o que é considerado alto em comparação a outros países. Além disso, o tempo médio de permanência de um navio nos portos brasileiros é de quatro dias, enquanto em outros países é de apenas algumas horas. De acordo com o CEO da Athenas – empresa especializada em Tecnologia e Logística – Rogério Magela, o Brasil ainda está longe de oferecer um suporte adequado aos portos, o que acaba impactando negativamente o custo final dos produtos.
Segundo a ANTAQ, entre janeiro e dezembro de 2022, o setor portuário brasileiro movimentou 1,209 bilhão de toneladas. Rogério, que é especialista em tecnologia para gestão de portos, afirma que essa movimentação poderia ser 25% mais eficiente. “A maior questão é que o lado de fora não está preparado para escoar o que chega. Isso faz com que a logística fique cara. O Brasil ainda investe pouco em infraestrutura portuária e logística e com isso os portos daqui têm uma capacidade limitada de movimentação de cargas. Por outro lado, países como a China e os EUA investem bilhões de dólares em suas estruturas.
A Athenas, empresa com mais de 23 anos de experiência em tecnologia, logística e operação de portos e terminais, tem se destacado por revolucionar o setor com soluções inovadoras. “Enquanto muitas empresas seguem de forma isolada, cada uma tentando resolver seus problemas sozinhas, a Athenas tem trabalhado para integrar e colaborar com toda a cadeia logística, proporcionando diferencial competitivo para seus clientes. “O Porto de Itaqui, no Maranhão, recebeu um investimento de R$ 306 milhões da iniciativa privada. O aumento nos investimentos permitiu um atendimento mais qualificado às demandas do estado e dos estados vizinhos. Implementamos o TOS+, em Itaqui, que é o nosso principal produto. O software é direcionado para terminais e portos, sendo o único no mercado multicargas, multimodal e multilíngue. Na versão “Lion” adicionamos o digital Twin 3D para representar o pioneirismo tecnológico deste produto no Brasil e no mundo. Com isso, houve um aumento nos lucros de 15% após implementação do produto, o que nos dá uma amostra de retorno de investimento em tecnologias mais inovadoras”, diz o especialista em tecnologia para gestão de portos e infraestrutura logística.
Ainda segundo Rogerio Magela, existem outros paradigmas que precisam ser quebrados. Por exemplo, a falsa e condicionada ideia que é impossível criarmos um corredor ou malha ferroviária eficiente no país. Hoje a Europa possui um corredor ferroviário invejável que representa um de seus principais motores de sucesso. O escoamento é tão fundamental quanto a agilidade Terminal/Portuária, isso no ambiente ferroviário, portuário e rodoviário.
Rogério finaliza dizendo que o governo precisa investir em infraestrutura portuária e logística para que o país possa competir de forma mais efetiva no mercado internacional e garantir a competitividade dos produtos no mercado interno.
Sobre a Athenas
Athenas tem 22 anos de atuação e está entre as mais importantes empresas de tecnologia que oferece otimização e ganho operacional para portos, terminais e armazéns do Brasil e do mundo. A Companhia se consolidou como fornecedora de softwares de otimização e gestão inteligente que ajudam empresas que movimentam cargas de todos os tamanhos, tipos e volumes a funcionarem melhor. A Athenas direciona com inteligência operacional tecnologias para que o setor logístico possa otimizar suas operações sem interrupções e ajuda a transformar os negócios de seus clientes de forma inteligente com alta performance e ganho operacional , trazendo um excelente retorno de investimento para as empresas