Mercado de condomínios logísticos melhora na Região Sul

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Mercado de condomínios logísticos
melhora na Região Sul

Paraná tem a maior absorção líquida, seguido de SC e RS
 

O mercado de condomínios logísticos na Região Sul fechou 2018 com uma expressiva melhora na absorção líquida – saldo da diferença entre áreas locadas e áreas devolvidas. De acordo com relatório da Colliers Internacional Brasil, foram 198.180 mil m² de absorção líquida no acumulado de 2018, ante um número de de 50.251 mil m² se comparado com o mesmo período de 2017. No total, o Sul fechou 2018 19% do volume nacional, um aumento de quase 300% em relação ao acumulado de 2017.

O estado com maior absorção líquida foi o Paraná (167 mil m²), seguido de Santa Catarina (16 mil m²) e Rio Grande do Sul (13 mil m²). O estudo aponta ainda que a taxa de vacância no Sul está em constante diminuição, sendo de 8% no final de 2018 ante 26% no mesmo período de 2017.

Com relação aos preços, o relatório mostra que o valor médio pedido no mercado de galpões de alto padrão apresentou alta e encerrou 2018 em R$19,5/m², sendo que em 2017 foi de R$18/m². 

Líder do Sul, a Capital Realty atesta os bons números com seus resultados em 2018. No Paraná, no período de 2018, a empresa fechou quatro novos contratos no Mega Curitiba e locou cerca de 13.170 m².

O complexo Mega Itajaí, em Santa Catarina, já opera com 100% de ocupação, com 52 mil m² e a Capital Realty já iniciou a ampliação no ano passado. Serão mais 30 mil m², totalizando cerca de 82 mil m² no condomínio já existente.

Para esta ampliação, a ser entregue ainda em 2019, o investimento será de aproximadamente R$ 60 milhões.  A expansão é mais do que bem-vinda, já que o mercado de Itajaí necessita de mais condomínios de classe A como o Mega. O complexo é centro de apoio para exportações de carga congelada e também de importações de carga seca, além de atender redes varejistas que abastecem Santa Catarina e outros estados brasileiros. De Itajaí, os produtos são distribuídos para todo o Brasil, utilizando a malha rodoviária do país.

Cenário parecido também vive o Mega Esteio, no Rio Grande do Sul. Em 2018 foram três novos contratos, totalizando aproximadamente 19.129 mil m² de área locadas por empresas de diversos segmentos.

A Capital Realty também finalizou a primeira fase de terraplanagem de um novo condomínio logístico em Canoas. Ao todo serão até 160 mil metros quadrados de área construída e será o maior condomínio logístico da Região Sul.

De acordo com Rodrigo Demeterco, presidente da Capital Realty, os bons números comprovam a tendência de um ciclo mais promissor.  “Assim como esperado, o mercado está em recuperação e a tendência é que tenhamos um ano melhor em 2019. Depois de um período recessivo na economia brasileira, a Capital Realty está retomando os investimentos”, diz.

Otimismo em todo o país

Segundo o diretor comercial da Colliers, Abiner Oliveira, o mercado de galpões tem reflexo direto no consumo da população. “Tudo indica que com a diminuição do desemprego e uma confiança maior dos brasileiros em consumir, a necessidade por espaços de qualidade em galpões logísticos aumentará ainda mais. As empresas estão se preparando para um período mais favorável e a busca por galpões tem aumentado em todo o território nacional”, analisa.

A conclusão do relatório da Colliers mostra que houve redução da oferta e diminuição ou estabilidade da vacância na maioria dos estados. O mercado esteve mais disciplinado, com menos entregas de novos empreendimentos. Segundo o relatório, o mercado deve passar a negociar com menos concessões antes de um aumento real de preço. Até o final deste ano, o mercado deve ter uma redução da vacância em 15%.

Sobre a Capital Realty

A Capital Realty é referência na construção e administração de condomínios logísticos industriais e empreendimentos sob medida. Com atuação nos três estados da Região Sul e em São Paulo, a Capital Realty oferece uma equipe formada por gestores e engenheiros com larga experiência no mercado imobiliário e se destaca pela capacidade técnica de desenvolver, executar e gerir ativos imobiliários de forma inovadora. Os empreendimentos levam a bandeira Mega, classificados como padrão A de infraestrutura logística/industrial e disponibilizam todo o suporte para os clientes que se instalam nos centros logísticos.