Em 2017 foram registrados R$4,2 trilhões em movimentação de cargas, sendo que em 2016 foram R$2,8 trilhões.
Isso representa um aumento de 50% na movimentação do transporte de cargas no período comparativo
ABRIL DE 2018 – Segundo boletim Conjuntura do Transporte – Macroeconomia, da Confederação Nacional do Transporte (CNT), 2017 pode ter sido o melhor ano desde 2011 em termos de expansão do Produto Interno Bruto (PIB). Estimativas apontam que a produção mundial tenha crescido 3,7% e que deve avançar 3,9% em 2018 e 2019. Como consequência, a expectativa é que o volume de bens e serviços negociados no comércio internacional em 2017 aumentaram em 4,7%. A instituição projeta, também, expansão do PIB dos principais parceiros comerciais do Brasil como a China, Estados Unidos, Argentina, Área do Euro e América Latina e Caribe. Um termômetro para identificar se o mercado responde às projeções da CNT são os setores de logística, transporte de cargas e comércio exterior.
Em relação à movimentação de cargas no Brasil, segundo a AT&M Tecnologia (www.atmtec.com.br), empresa líder no processo de averbação eletrônica de cargas com mais de 20 mil clientes em todo o país, em 2017 foram registrados R$4,2 trilhões, sendo que em 2016 foram R$2,8 trilhões. Isso representa um aumento de 50% na movimentação do transporte de cargas no período comparativo.
Desafios do setor de transporte de cargas
Com mais de 60% das cargas no Brasil transportadas por rodovias, as transportadoras e outros profissionais do setor têm alguns desafios, assim como a falta de infraestrutura do país, que prejudica significativamente a eficiência das operações logísticas. Além disso, o Brasil ocupa a sexta colocação em um ranking de 57 países em que fazer o transporte de carga é mais arriscado, segundo pesquisa realizada este ano pelo comitê de transporte de cargas do Reino Unido – o Join Cargo Committee. O país só perde para regiões conflagradas e em guerra, como Síria, Líbia, Iêmen, Afeganistão e Sudão do Sul. Enquanto a infraestrutura ideal não chega, o setor logístico tem de buscar novas alternativas para aumentar sua produtividade.A adoção de soluções de gestão de frotas e de cargas, por exemplo, trazem agilidade e segurança em sua gestão. Além dos ganhos de produtividade, é preciso destacar que a tecnologia digital é um fator fundamental para a integração do setor logístico nas novas cadeias produtivas do varejo, indústria, além dos órgãos fiscalizadores, que exigem cada vez mais eficiência dos operadores.
Investimentos no setor de transporte de cargas
Segundo o sócio diretor da AT&M, Flademir Lausino de Almeida, a empresa realizou investimentos de mais de 10% do seu faturamento em relação à qualificação de mão de obra, infraestrutura e desenvolvimento de novas tecnologias nos últimos três anos, para garantir a capacidade de processamento e armazenamento dos 40 milhões de documentos que são averbados mensalmente. Para 2018, a empresa acredita em uma nova fase de expansão, com a conquista de novos clientes em relação aos setores de seguradoras, corretoras, transportadoras e embarcadores. A previsão é crescer em torno de 20% o faturamento, apenas em novos negócios nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, além de algumas cidades da região Nordeste.
A partir de 2017, a empresa apostou no desenvolvimento de novas tecnologias para o segmento de transporte de cargas. Cerca de 10 novas soluções já estão em funcionamento e outras em fase final de estruturação para atender todo o mercado brasileiro e seus diferentes setores, desde a averbação do seguro por digitação de dados até a integração de dados em redes de computadores e ambiente web.
“Hoje possuímos uma “suíte” com as soluções mais completas para a emissão e gerenciamento de dados do mercado de seguros para o transporte de cargas, gerando informações estratégicas através dos nossos sistemas de “BI” Business Intelligence, para gestão dos negócios das seguradoras, corretoras, transportadores e embarcadores”, destaca Flademir.
Além disso, a AT&M, empresa que atende mais de 20 mil transportadoras e embarcadores no país, além de seguradoras e corretoras de seguros, investiu em um novo call center que funciona 24 horas por dia, sete vezes por semana, para o atendimento e suporte gratuito às empresas transportadoras sobre emissões de CTe-S (Conhecimento de transporte de cargas) e processo de averbação de seguros.
SOBRE A AT&M –A empresa foi criada em 1996, pelos sócios Vagner Toledo e Flademir Lausino de Almeida. Nesse mesmo ano, foi criado o processo de averbação eletrônica. Há muitos anos, o processo de averbação das cargas no Brasil era feito manualmente. Hoje, a AT&M atende mais de 20 mil empresas no mercado de transporte de cargas e seguros. Além disso, detém em torno de 40% do mercado de sistemas e serviços para a averbação do seguro de transporte de carga. É responsável pela quase totalidade das companhias de seguros que atuam no segmento de transporte de cargas e em torno de 800 corretores.
Por mês, a AT&M controla mais de 80 milhões de documentos de seguros e possibilitando a troca de informações entre transportadoras, corretores, embarcadores e companhias de seguro. Além disso, atende todos os segmentos da economia para a troca de informações de forma eletrônica e segura, entre fornecedores, clientes, parceiros, empresas e filiais.
Além disso, a AT&M desenvolve sistemas de TI para os segmentos da indústria, comércio e serviços, e quaisquer outros segmentos de empresas que buscam a tecnologia EDI. A AT&M possui escritórios localizados nas cidades de São Paulo e Indaiatuba (SP) e conta com equipes de outsourcing que presta serviços “in company” para diversas empresas do mercado segurador. Com 22 anos de história, surgiu a partir da tecnologia EDI (Electronic Data Interchange) e atualmente,. A AT&M está em um processo constante de inovação em relação ao modelo de gestão de toda a cadeia do processo de averbação eletrônica, entre transportadoras, seguradoras, corretores e embarcadores.