Paletes: modelo pooling gera economia, além da redução do impacto ambiental, garante a CHEP do Brasil
Em Louveira, interior de São Paulo, a CHEP que opera no Brasil desde 1998, realiza o reparo e manutenção de cerca de 5.500 paletes diariamente, em sua unidade instalada em uma área de 8.500 m², para atender à demanda, principalmente dos segmentos de alimentos e bebidas, varejo, bens de consumo e farma.
Segundo Marcel Lopes, gerente de Supply Chain, a empresa oferece um modelo de pooling que gera economia para indústrias, operadores logísticos e transportadoras, além da redução do impacto ambiental.
“ Na prática, ao invés da compra dos paletes, o mercado pode optar por locar esses componentes, conforme necessidade de sua demanda. “Não é preciso dispor de investimentos para a aquisição dos paletes. Além disso, é possível reduzir custo com transporte, pois, é o modelo de negócio oferecido pela empresa permite o compartilhamento entre clientes e a programação inteligente de cargas”, garante Marcel Lopes.
Ele acrescenta que os paletes CHEP utilizam apenas madeira certificadamente reflorestada, medidas padronizadas e sistema de grampos exclusivos, permitem o encaixe perfeito e o transporte seguro das mercadorias sem provocar avarias nas embalagens e consequentes perdas, tão comuns nos “paletes brancos” comercializados pelo mercado”, destaca o gerente de Supply Chain.
O modelo de pooling permite o compartilhamento de equipamentos e paletes e gera eficiência na cadeia de abastecimento, com a diminuição de custos de transporte e na otimização cargas. Ao mesmo tempo, também gera uma logística sustentável por meio do uso e reutilização de plataformas de madeira certificada, ou seja, o status dos paletes está próximo da embalagem retornável e eles geram constantemente, sendo reutilizados e contribuindo para o meio ambiente e para a economia circular.
Em muitos casos, a CHEP já muito conhecida por seus paletes disponíveis na cor azul, faz a entrega e a retirada dos seus componentes. As empresas também podem realizar o mesmo processo diretamente em suas 19 unidades espalhadas no território nacional. “Ajudamos com redução de custos no transporte, quando consolidamos cargas com diversos players do mercado em relação à aquisição de paletes. A nossa área faz uma programação de rota inteligente, com custo menor atendendo a toda cadeia, e isso proporciona menor quantidade de C02 emitido no meio ambiente”.
SETORES
Em resumo, o modelo de pooling em logística apresenta como diferencial a redução de custos, o aumento da eficiência no transporte de cargas, a diminuição do impacto ambiental e a promoção da competitividade das empresas. Por isso, é uma estratégia cada vez mais adotada pelas empresas que buscam melhorar a sua logística de transporte.
No Brasil, algumas das principais indústrias beneficiadas pelo modelo de pooling em logística são as do setor de alimentos e bebidas, de produtos farmacêuticos e cosméticos, e de bens de consumo em geral. Essas indústrias muitas vezes precisam distribuir seus produtos em diferentes regiões do país, o que pode exigir o transporte de pequenas quantidades de mercadorias com grande frequência.
O modelo de pooling em logística pode ser implementado tanto por empresas de logística especializadas quanto por empresas que possuem frota própria de veículos. Em geral, a estratégia envolve o uso de tecnologias avançadas de rastreamento e gestão de cargas, de modo a garantir a segurança e a eficiência do transporte.
DIFERENCIAIS DA MANUTENÇÃO DOS PALETES
No setor de manutenção dos paletes, o destaque é o uso de ADI – inteligência artificial. Nele, operam dois robôs que atuam integrados a um equipamento ADI. Este ADI possui um leitor ótico que localiza rapidamente onde o palete precisa ser reparado. Um operador verifica a leitura da máquina de forma dinâmica. Os paletes seguem para os robôs, que retiram a peça com defeito, descartando-a e colocando-a o palete em uma esteira, onde ele alcança a mesa de reparo disponível mais próxima, para operação manual. Dependendo da demanda, nem todos os paletes passam pelo ADI, e o processo se torna visual. Caso tenha mais de 7 componentes danificados, a madeira do palete é reaproveitada na geração de biomassa.
A CHEP Brasil está presente em todas as regiões do País e conta com 19 Centros de Serviço. Além disso, disponibiliza .273 locais para coleta e 1.185 rotas nacionais. Somente na América Latina tem 22 milhões de paletes em circulação.
LANÇAMENTO
Além do pooling de paletes, a CHEP implementa no Brasil mais um serviço inovador para armazenamento e transporte de matéria-prima e produtos prontos: os contentores. Com eficácia comprovada pelo uso em outros mercados em que a empresa atua pelo mundo, os contentores da CHEP oferecem economia de espaço dentro das indústrias e galpões, praticidade de carregamento, redução de custos e maior sustentabilidade aos processos das empresas com menor impacto ao meio ambiente.
Atualmente, existem dois modelos de contentores no portfólio da CHEP Brasil: UNICON e CAPS 315. O primeiro é feito em painéis de PPAD (Polipropileno de Alta Densidade), possuindo uma base e armação de aço com capacidade de 1.040 litros e 1.500kg. Já o segundo modelo é produzido somente em polipropileno, suportando a mesma carga de uma tonelada e meia.
Entre os clientes estão indústrias líderes no ramo de alimentação e de cosméticos e cuidados pessoais, e a expectativa é ampliar em breve para o segmento pet no transporte de rações. “Os contentores são importados da Europa e Estados Unidos e estão localizados em nosso Centro de Serviço em Araçariguama, no estado de São Paulo. A CHEP coleta o contentor no cliente e o retorna para o serviço de inspeção. O benefício é extensivo tanto para o emissor (cliente CHEP) como para fornecedores ou para o cliente do distribuidor”, comenta André Rosa, executivo de vendas da CHEP.
Matéria Painel Logístico
Jornalista Anna Karina