A desaceleração econômica e o cenário recessivo enfrentados pelo país foram desafios impostos ao mercado de comércio exterior em 2016. Entretanto, a Panalpina Brasil novamente mostrou porque é uma das principais operadoras logísticas em atividade no país.
“A companhia soube colocar em prática estratégias ajustadas à demanda dos seus clientes em todo o mundo e agiu proativamente quando o mercado exigiu ajustes. Somos operadores logísticos e temos uma perceção muito acurada da dinâmica de cada uma das cadeias nas quais atuamos. No Brasil, acompanhamos o comportamento dos segmentos que operamos, renovamos contratos e conquistamos novos clientes estratégicos para o nosso crescimento”, avalia o presidente da Panalpina Brasil, Marcelo Caio D’Arco.
Novos Clientes – O resultado positivo na prospecção de novas operações para a Panalpina Brasil foi um dos fatores que tiveram influência direta nestes resultados. Entre eles, uma das mais conhecidas montadoras de motocicletas premium do mundo, a italiana Ducati, para qual é responsável pelo armazenamento e distribuição de toda a sua linha de produtos, assim como suas respectivas peças de reposição.
Em termos de serviços, as operações de frete aéreo foram as que mais se destacaram, acompanhando a evolução obtida pelo Grupo Panalpina. De janeiro a setembro de 2016, os resultados globais da companhia tiveram um aumento de 9% nos volumes transportados por este modal. No Brasil, atuando em diversas cadeias produtivas, a Panalpina tornou-se um parceiro estratégico para seus clientes. Exemplo disto é a sua atuação no segmento de flores, com importações semanais de quase seis toneladas de dois dos maiores produtores do mundo, Colômbia e Equador. Outro segmento atendido, o farmacêutico, também se beneficia. No transporte de medicamentos, por exemplo, a Panalpina orquestrou o movimentação de 33 toneladas de medicamentos contra o vírus HIV da Holanda para o Brasil.
Outro ponto que afetou positivamente o desempenho da operadora logística foi sua atuação no frete marítimo. Embora a atividade tenha apresentado queda no volume total do Grupo Panalpina, registrando uma redução de 9% de janeiro a setembro de 2016, no Brasil houve um aumento significativo em termos de retornos financeiros. Parte deles se fez devido ao lançamento do serviço marítimo para cargas fracionadas que liga Santos (SP) a Medellín (Colômbia). Com escala em Cartagena, também em território colombiano, o transit time total da operação é de 20 dias, quatro a menos do que as que envolvem o deslocamento terrestre de Cartagena à Medellín.
“Um dos destaques de 2016 foi o produto aéreo, com um desempenho bem superior ao esperado, ultrapassando, inclusive, os resultados obtidos em 2015. O produto marítimo, em termos de retornos financeiros, também se sobressaiu ao ano anterior. Da mesma forma as operações de desembaraço aduaneiro, que superaram o desempenho de 2015”, afirma D’Arco.
Para ele, a sinergia entre todos os colaboradores, departamentos e níveis da empresa, foram fundamentais para se chegar a este desempenho. “Foi um ano complexo, de muitos desafios. Mas conseguimos focar no que foi planejado, ganhando eficiência em sinergias operacionais e em produtividade, o que repercutiu diretamente nos resultados e na rentabilidade da empresa”, declara.
Reconhecimento – A dedicação e o comprometimento da Panalpina com seus clientes, fornecedores e com toda sua cadeia de distribuição fizeram com que fosse premiada pela qualidade dos serviços prestados.
Uma dessas premiações aconteceu em junho pela John Deere, empresa norte-americana especializada em máquinas e implementos agrícolas, equipamentos de construção e máquinas florestais. Na ocasião, o serviço de transporte aéreo de cargas da Panalpina Brasil, o Brasil Wings, que interliga Hong Kong (China), Huntsville (Estados Unidos) e Campinas (Brasil), recebeu o prêmio Special Recognition Deere pela redução de transit time nas importações da companhia.
Em novembro, a Panalpina sobressaiu-se em outras duas premiações, que reconhecem a eficácia das soluções oferecidas para grandes empresas em dois importantes aeroportos brasileiros. No Aeroporto Internacional de Curitiba/São José dos Pinhais – Afonso Pena (PR), durante a terceira edição do Prêmio Infraero de Eficiência Logística (PIEL), foi destacada pelos serviços prestados à Volvo. Já no Aeroporto Internacional de Campinas, em São Paulo (SP), durante o Prêmio Viracopos Excelência Logística, foi homenageada pelos serviços prestados para a Embraer, Ericsson e IBM.
“Nossa dedicação e comprometimento nos permitem ter mais credibilidade junto aos nossos clientes, que confiam seus negócios a nós. Mais ainda: mostramos, novamente, o quão importante o Brasil é para os negócios globais do Grupo Panalpina”, ressalta o presidente da Panalpina Brasil.
Por fim, o executivo salienta que agora o foco é o que deve ser trabalhado neste ano, no sentido de promover o crescimento orgânico da companhia como um todo.”Agora, que venha 2017. Vamos seguir com o mesmo empenho e dedicação para consolidar o que conquistamos e juntos realizar muito mais”, conclui.