“Este projeto é um excelente exemplo de colaboração entre equipes multidisciplinares. Representa não apenas uma grande transformação na área de logística, mas também para pacientes que irão se beneficiar de todas as melhorias nas operações”. A afirmação do gerente geral da Bristol-Myers Squibb Brasil, Gaetano Crupi, representa bem como a terceirização da operação logística de uma indústria farmacêutica ou biofarmacêutica, caso da BMS, pode ter sucesso quando a solução e todas as etapas de execução são bem planejadas e executadas.
A BMS escolheu a DHL Supply Chain para gerenciar o novo Centro de Distribuição (CD) no Brasil. Com 1500 m², está localizado em Itapevi e conta com área climatizada (com temperatura de 15° a 25°C), câmara fria (2° a 8°C), ante-câmara (8° a 15°C para preparo de volumes) e um bunker (15° a 25°C) para armazenagem de produtos inflamáveis.
Tanto o projeto do novo CD como a proposta operacional desenhada pela DHL prima pela qualidade e segurança das operações, garantindo assim a chegada dos medicamentos aos pacientes de forma adequada. Este novo contrato representa também o aprofundamento da parceria entre a DHL e BMS, que impulsionou o desenvolvimento de outros projetos logísticos não só no Brasil, mas em diferentes países, especialmente nos EUA, México e Turquia.
Para Luís Rehder, diretor de operações da área de saúde da DHL Supply Chain, “o projeto da DHL respondeu plenamente às necessidades da BMS, com base em nosso conhecimento, garantia de qualidade, conformidade e capacidades regulatórias. De fato, há uma sinergia muito grande em relação a aspectos técnicos e comportamentais entre as duas empresas. Vamos ajudá-los a se aproximar dos pacientes com mais eficiência e qualidade, evitando que os pacientes tenham qualquer problema de abastecimento”.
O escopo do trabalho da DHL abrange a recepção dos medicamentos (importados em sua maioria), estocagem, inventário, carimbagem, gestão dos pedidos e envio conforme a demanda (outbound). A DHL é responsável também pela gestão das câmaras refrigeradas e pela unitização de alguns medicamentos e, nestes casos, o correto embalamento (packing). Dentre as tecnologias que serão utilizadas destaque para o sistema WMS de gestão de armazéns que irá utilizar rádio frequência para uma gestão mais acurada e em tempo real dos estoques. Em termos de segurança, além de aplicar os protocolos mais elevados na área de saúde e atender todos os requerimentos regulatórios, o CD possui alguns equipamentos duplicados, como geradores de energia, a fim de garantir a total segurança dos medicamentos.
“Nesta nova configuração, além de aprimorar a qualidade, daremos mais controle e flexibilidade operacional a BMS, auxiliando-a no plano de expansão e no atendimento aos pacientes em um momento tão delicado, exemplificando nossa promessa de entregar a saúde ao mundo”, completa o diretor da DHL.
Case Sanofi – Versátil, a DHL Supply Chain soma experiências de sucesso no setor. Em 2015, foi a companhia que ajudou a farmacêutica Sanofi a diminuir o caminho até o cliente superando o desafio de melhorar a distribuição dos produtos. A DHL consolidou as operações logísticas de três divisões da Sanofi no Brasil em um novo Centro de Distribuição (CD) em Guarulhos.
O projeto, concebido pela Sanofi abrangeu os portfólios da Sanofi, Sanofi Pasteur e Medley no Brasil. Além da operação de um novo CD dedicado, a Sanofi redesenhou as malhas de distribuição para todo o Brasil e para os processos de exportação. A estrutura recebe investimentos de € 200 milhões desde 2015 até 2020, e hoje é um dos maiores centros de distribuição da Sanofi globalmente e o maior operado pela DHL no Brasil na área de saúde.
As novas instalações começaram a operar em setembro de 2015 e atingiram a capacidade plena de funcionamento em janeiro de 2016. A cidade de Guarulhos foi o local escolhido dada a proximidade com as plantas industriais da Sanofi, de grandes centros consumidores e dos principais hubs logísticos do País (Aeroporto, Porto de Santos e principais estradas).
De acordo com Javier Bilbao, presidente da DHL Supply Chain no Brasil, “o objetivo deste projeto foi simplificar e potencializar as operações de armazenagem e a malha de distribuição da Sanofi no Brasil. Consolidar essas operações em um único CD possibilitou a captura de muitas sinergias e a racionalização de todo o processo”.
De acordo com Rodrigo Alponti, diretor de Supply Chain da Sanofi no Brasil, a unificação permitiu maior eficiência nas entregas dos produtos aos distribuidores e, consequentemente, aos pontos de venda e ao paciente. “Antes deste projeto, a Sanofi e a Medley tinham operações logísticas independentes, mas compartilhavam cerca de 70% dos clientes”, diz Alponti. Segundo ele, o projeto se encaixa na estratégia global da Sanofi de fortalecer a presença nos mercados emergentes.
Com 36 mil m² de área de armazenagem totalmente climatizada e com quase 50 mil posições pallets, o Centro de Distribuição de Guarulhos aumentou a capacidade diária de expedição, com destaque para o atendimento dos processos de cadeia fria, garantindo rapidez, qualidade e segurança nas atividades. O processo desenhado pela DHL funciona da seguinte forma:
A experiência da DHL foi fundamental no desenho do novo Centro de Distribuição e no redesenho dos processos, bem como na escolha dos equipamentos mais adequados para esta operação. Outra boa prática adotada neste CD foram os testes operacionais prévios e a análise de riscos envolvidos, o que conferiu mais segurança e solidez a toda operação.
“Produtos de saúde de forma geral são muito delicados. Temos que garantir sua integridade para o consumidor final, mas sem comprometer o custo da operação. Esse foi nosso desafio neste projeto. No Centro de Distribuição de Guarulhos, aplicamos as tecnologias mais modernas e as melhores práticas na distribuição e armazenagem de produtos farmacêuticos, já conquistando bons resultados”, ressalta Javier.
Segundo dados da Sanofi, a unificação da distribuição dos produtos diminuiu os custos operacionais em 30%. O software de pedidos da Sanofi, que ajusta e distribui os pedidos em caixas fechadas para os clientes finais, reduziu em 35% a incidência de avarias nas embalagens.