Um dos grandes desafios para alavancar a economia e competitividade do país no comércio global é o de equacionar as discrepâncias na matriz modal nacional para o transporte de cargas. Sempre entre os últimos nos índices de movimentação, liderada com cerca de 60% pela opção rodoviária, a alternativa aérea, que ocupa pouco mais de 0,4%, pode viver dias melhores no futuro.
O otimismo se justifica pela retomada de investimentos públicos e privados, resultados positivos surpreendentes e a tendência mundial de crescimento do setor. Segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), a demanda global por transporte aéreo de cargas cresceu 9% em 2017, em relação ao ano anterior, o ritmo mais forte de crescimento desde 2010.
No Brasil, o governo sinaliza com investimentos para impulsionar o segmento no país. O Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) prevê que os projetos destinados a 17 aeroportos em Alagoas, Paraíba, Sergipe, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Mato Grosso, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo sejam contemplados este ano.
Dois desses complexos, Galeão (RJ) e Confins (MG), estarão na Intermodal South America, feira internacional de logística, transporte de cargas e comércio exterior, para apresentar ao mercado as perspectivas que os investimentos vão promover no desempenho dos aeroportos. O evento acontece de 13 a 15 de março, no São Paulo Expo, na capital paulista.
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Viracopos Outro expositor da Intermodal no setor, o Aeroporto Internacional de Viracopos, localizado em Campinas (SP), vai ao evento com dados positivos para apresentar. A operação de cargas de exportações, importações e encomendas expressas no complexo aumentou 20,3% entre 2016 e 2017. Foram 200,8 mil toneladas movimentadas, interrompendo uma sequência de quedas dos últimos e apontando para um futuro promissor de retomada.
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