Varejo e logística: 3 tendências em 2025 para ficar de olho desde já
Executivo da Drivin cita soluções tecnológicas que serão indispensáveis para as empresas se manterem na vanguarda do mercado
São Paulo, Dezembro de 2024 – No próximo ano, o setor de varejo estará imerso em um ambiente ainda mais dinâmico e competitivo, impulsionado por tecnologias que continuarão transformando a forma como as marcas se relacionam com os consumidores e gerenciam suas operações. À medida que a demanda por soluções mais eficientes e personalizadas cresce, as empresas precisarão adotar novas abordagens para não apenas atender às expectativas dos clientes, mas também se destacar em um mercado saturado. Nesse sentido, Alvaro Loyola, country manager da Drivin Brasil, scale-up e partner tecnológico que otimiza os processos logísticos de frotas líderes no mercado da América Latina, separou três tendências em 2025 para as empresas de e-commerce ficarem de olho desde já. Confira:
Adoção de TMS SaaS
O TMS SaaS é um software de gerenciamento de transporte fornecido como um serviço de assinatura (SaaS) baseado em nuvem. Ele funciona como uma ferramenta para ajudar as empresas a gerenciarem seus processos de logística de transporte de forma mais eficiente e rentável. Com otimização avançada de rotas, rastreamento em tempo real e integração com sistemas de terceiros, como ERP e CRM, esse sistema permite planejar rotas mais eficientes, reduzir custos e melhorar a experiência do cliente. A plataforma também facilita o monitoramento contínuo das entregas, oferecendo visibilidade completa da cadeia de transporte e garantindo uma melhor previsibilidade nas entregas.
“Além disso, o TMS SaaS ajuda a reduzir o tempo gasto com tarefas administrativas, automatizando processos como a geração de relatórios e o rastreamento de remessas. Isso libera mais tempo para que as equipes de logística possam focar em atividades de maior valor agregado e em estratégias para otimizar a cadeia de suprimentos. A automação e a inteligência de dados integradas ao software possibilitam uma operação mais ágil e com menos erros, aumentando a eficiência operacional e a satisfação do cliente”, explica o executivo.
Opticanalidade no lugar de omnicanalidade
Enquanto a omnicanalidade busca integrar todos os canais de vendas e atendimento, a opticanalidade foca em utilizar o canal mais adequado e eficaz para interagir com o cliente, concentrando-se em maximizar seu desempenho. O conceito baseia-se em uma análise profunda dos dados do cliente, incluindo seus comportamentos e preferências específicas para cada tipo de canal, e ajusta as estratégias de marketing para potencializar os resultados.
“A chave é garantir que cada ponto de contato com a marca seja otimizado para oferecer o melhor atendimento e a máxima conveniência. Para isso, é necessário entender quais plataformas funcionam melhor para determinados tipos de comunicação ou ações de compra, oferecendo a mensagem certa, no momento certo e para a audiência certa, de maneira personalizada e direcionada”, diz Loyola.
Sustentabilidade nas operações logísticas
A sustentabilidade continuará sendo um pilar crucial, com ênfase na redução da pegada de carbono e na compensação das emissões. Nesse sentido, tecnologias inovadoras serão cada vez mais utilizadas para auxiliar as empresas a monitorarem com precisão suas emissões de gases de efeito estufa, com base em dados como distâncias percorridas e toneladas transportadas. Assim, é possível obter visibilidade em tempo real sobre as emissões e realizar ajustes operacionais para reduzir o impacto ambiental.
Paralelamente, essas ferramentas facilitam a compensação das emissões, permitindo a aquisição de créditos de carbono de projetos ambientais certificados. Vale destacar que, além de atender aos requisitos regulatórios e às expectativas dos consumidores, essas ferramentas também ajudam as empresas a otimizar processos logísticos, reduzindo desperdícios e aumentando a eficiência. “Com a visibilidade completa das operações, é possível tomar decisões informadas, como otimizar rotas e escolher modalidades de transporte mais sustentáveis, contribuindo para a redução das emissões e do consumo de combustível”, finaliza Alvaro.