Artigo: tecnologia é aliada para desburocratizar trâmites do seguro de transporte de cargas
*Por Manoel Resende
Hoje, é quase “impossível” uma empresa que arrisque realizar o transporte de cargas sem contratar uma apólice de seguro, principalmente, quando essa carga é de alto valor. Os prejuízos advindos de problemas logísticos, acidentais, operacionais ou por roubo e/ou furto, por exemplo, podem levar o negócio à falência, dependendo do montante perdido.
Ao mesmo tempo, o mercado se depara com a complexidade do seguro de transporte de carga por conta da variedade de cargas, tipos de transporte, embalagem, mercadoria, destino, período coberto, perecibilidade, índices de sinistralidade (que determina o quanto da receita é comprometida com o pagamento dos sinistros) e, ainda, o tipo de cobertura.
Neste contexto consideramos o crescimento do setor e os índices de roubos em todo o País. Segundo o Radar CNT do Transporte divulgado nos últimos dias pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), o PIB do transporte obteve crescimento expressivo de 11,4% em 2021 contra 4,6% do PIB geral. Hoje, o modal rodoviário, por exemplo, é responsável por mais de 60% da movimentação de mercadorias.
Segundo a 1ª Análise trimestral de roubos de carga nstech, o estado de São Paulo apresentou o maior número de roubos de cargas, com 52% deles em trechos urbanos e 59% do perfil alimentício. O crescimento de 57% é um alerta. Por outro lado, na maior parte dos estados houve uma queda nos roubos. No Rio de Janeiro, por exemplo, a redução foi de quase 40%, 49% desses roubos foram feitos na região metropolitana e 76% de cargas categorizadas como Carga fracionada, alimentícios e Cosméticos.
Com esses cenários, fica muito evidente que o mercado como um todo necessita de processos e tecnologias que propiciem desburocratização. Em especial, o segmento de seguros de transporte de cargas necessitava de um modelo mais ágil para atender às exigências dos órgãos reguladores, enfim para que a logística jamais pare ou se torne lenta.
Hoje, uma transportadora ao contratar o seguro para suas cargas não precisa mais responder um questionário imenso com mais de 50 perguntas, visto que a inteligência da nossa plataforma solicita informações muito mais simples.
Após responder 10 itens simples e fáceis sobre Quantidade de embarques por mês; Valor médio por embarque; principais mercadorias por embarque; Seguro novo ou não; CNPJ, Roubo ou desaparecimento; sinistro indenizado nos últimos 36 meses e Contatos pessoais (nome, email e telefone), a insurtech Transporte Seguro, apresenta a cotação em tempo real com emissão do certificado em até 24 horas. Ou seja, o mercado necessitava de um modelo ágil com fácil acesso a seguros de transportes (RCTR-C e RCF-DC) em parceria com a Akad Seguros.
A plataforma também faz a integração com a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Produzida pela Fitinsur, também é interligada com importantes gerenciadoras de risco do País e sistema de averbações automáticas e é hospedada nos servidores da AMAZON.
Manoel Resende é CEO da Transporte Seguro, primeira insurtech do Brasil voltada para o mercado de transporte de cargas e pertencente ao Grupo PVA Corretora de Seguros fundado em 1995 que reúne profissionais que ingressaram no mercado segurador há 40 anos.
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Anna Karina Spedanieri
AKS Comunicação
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